ANTIGO PRESIDENTE DA ENRON CONDENADO A 24 ANOS DE PRISÃO
Jeffrey Skilling, antigo presidente executivo da Enron, foi hoje condenado a 24 anos e quatro meses de prisão pelo seu envolvimento no colapso daquela que era uma das maiores empresas do sector energético dos EUA.
"Os crimes desta amplitude merecem uma punição severa", declarou o juiz federal Sim Lake, esta tarde, na leitura da sentença.Skilling, a figura central de um dos maiores escândalos empresariais de sempre nos EUA, tinha sido declarado culpado, a 10 de Maio, de 19 crimes, incluindo fraude e conspiração. Em teoria, o empresário incorria numa pena que poderia chegar aos 185 anos de prisão, mas o tribunal de Houston optou por uma sentença inferior.Skilling, de 52 anos, compareceu sozinho em tribunal, uma vez que Kenneth Lay, um dos fundadores da empresa e co-arguido no processo, morreu em Julho, vítima de ataque cardíaco, um mês depois de também ter sido declarado culpado.Com dívidas que ascendiam aos 40 mil milhões de dólares, a Enron acabou por abrir falência no final de 2001, vítima de uma sucessão de acontecimentos que se seguiram à revelação de que os seus dirigentes empolaram durante anos os resultados da empresa, graças a complexos esquemas de falsificação contabilística.A falência da empresa, que antes do escândalo estava avaliada em 68 mil milhões de dólares, deixou no desemprego cerca de cinco mil funcionários.
in Público
"Os crimes desta amplitude merecem uma punição severa", declarou o juiz federal Sim Lake, esta tarde, na leitura da sentença.Skilling, a figura central de um dos maiores escândalos empresariais de sempre nos EUA, tinha sido declarado culpado, a 10 de Maio, de 19 crimes, incluindo fraude e conspiração. Em teoria, o empresário incorria numa pena que poderia chegar aos 185 anos de prisão, mas o tribunal de Houston optou por uma sentença inferior.Skilling, de 52 anos, compareceu sozinho em tribunal, uma vez que Kenneth Lay, um dos fundadores da empresa e co-arguido no processo, morreu em Julho, vítima de ataque cardíaco, um mês depois de também ter sido declarado culpado.Com dívidas que ascendiam aos 40 mil milhões de dólares, a Enron acabou por abrir falência no final de 2001, vítima de uma sucessão de acontecimentos que se seguiram à revelação de que os seus dirigentes empolaram durante anos os resultados da empresa, graças a complexos esquemas de falsificação contabilística.A falência da empresa, que antes do escândalo estava avaliada em 68 mil milhões de dólares, deixou no desemprego cerca de cinco mil funcionários.
in Público
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