APROVADA A PROPOSTA DE REFERENDO SOBRE A INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ
A proposta de referendo sobre interrupção voluntária da gravidez foi hoje aprovada, na Assembleia da República, com os votos favoráveis do PS, PSD e BE, a abstenção do CDS/PP e o voto contra do PCP e "Os Verdes".
A deputada independente Matilde Sousa Franco, que foi a cabeça-de-lista pelo PS em Coimbra, e o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT) Quartim Graça, que integra a bancada do PSD, também votaram contra a proposta. As duas deputadas do Movimento Humanismo e Democracia (MHD), que integram igualmente como independentes o grupo parlamentar do PS, abstiveram-se, bem como o social-democrata Ribeiro Cristóvão. "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" é a pergunta prevista na proposta socialista hoje aprovada. O projecto de lei do PS associado ao referendo foi aprovado em Abril de 2005 e inclui no Código Penal mais uma situação em que o aborto é legal: "A pedido da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da integridade moral, dignidade social ou maternidade consciente". Segundo a legislação, o Presidente da República tem de submeter as propostas de referendo ao Tribunal Constitucional (TC) para efeitos de fiscalização preventiva da constitucionalidade e da legalidade nos oito dias a seguir à sua publicação. O TC tem 25 dias para emitir um acórdão sobre a proposta, prazo que o Presidente da República pode encurtar, e o chefe do Estado tem 20 dias para decidir se convoca ou não a consulta, que tem de ser agendada para entre 40 e 180 dia s depois.
Com Lusa
A deputada independente Matilde Sousa Franco, que foi a cabeça-de-lista pelo PS em Coimbra, e o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT) Quartim Graça, que integra a bancada do PSD, também votaram contra a proposta. As duas deputadas do Movimento Humanismo e Democracia (MHD), que integram igualmente como independentes o grupo parlamentar do PS, abstiveram-se, bem como o social-democrata Ribeiro Cristóvão. "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" é a pergunta prevista na proposta socialista hoje aprovada. O projecto de lei do PS associado ao referendo foi aprovado em Abril de 2005 e inclui no Código Penal mais uma situação em que o aborto é legal: "A pedido da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da integridade moral, dignidade social ou maternidade consciente". Segundo a legislação, o Presidente da República tem de submeter as propostas de referendo ao Tribunal Constitucional (TC) para efeitos de fiscalização preventiva da constitucionalidade e da legalidade nos oito dias a seguir à sua publicação. O TC tem 25 dias para emitir um acórdão sobre a proposta, prazo que o Presidente da República pode encurtar, e o chefe do Estado tem 20 dias para decidir se convoca ou não a consulta, que tem de ser agendada para entre 40 e 180 dia s depois.
Com Lusa
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