LEI SOBRE CASAMENTO E ADOPÇÃO POR HOMOSSEXUAIS SÓ A PARTIR DE 2009
O Partido Socialista não vai propor a adopção de crianças por pessoas do mesmo sexo ou o casamento de casais homossexuais antes de 2009. O membro da Opus Gay António Serzedelo compreende as razões da decisão, mas considera que três anos pode ser tempo de mais.
O texto da moção que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, vai levar ao Congresso do partido remete para depois de 2009 a eventual aprovação de legislação sobre estas questões. Ouvido pela rádio TSF, o membro da associação de defesa dos direitos dos homossexuais compreende que seja preciso tempo para sensibilizar os portugueses para este debate. "Por ser para lá de 2009, temos alguma tristeza, porque nos parece um grande espaço de tempo. Em todo o caso, parece-nos acertada, da parte do senhor primeiro-ministro, a decisão naquilo que toca à construção de uma sociedade mais justa, de uma sociedade contra a exclusão e de uma sociedade que dê igualdade de oportunidades para todos", disse António Serzedelo. Para o activista, é preciso sensibilizar a opinião pública portuguesa e os próprios casais homossexuais antes de se tomar decisões. "Na verdade, é preciso construir a casa não pelo telhado mas começar a construí-la da base. Eu sou absolutamente a favor do casamento, absolutamente a favor da adopção, mas entendo que é um processo que tem de ser trabalhado junto da população, junto dos poderes locais, junto dos heterossexuais e até junto dos próprios gays. Não se morre por falta de casamento, mas morre-se em Portugal por motivos de homofobia", afirmou.
in Público
O texto da moção que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, vai levar ao Congresso do partido remete para depois de 2009 a eventual aprovação de legislação sobre estas questões. Ouvido pela rádio TSF, o membro da associação de defesa dos direitos dos homossexuais compreende que seja preciso tempo para sensibilizar os portugueses para este debate. "Por ser para lá de 2009, temos alguma tristeza, porque nos parece um grande espaço de tempo. Em todo o caso, parece-nos acertada, da parte do senhor primeiro-ministro, a decisão naquilo que toca à construção de uma sociedade mais justa, de uma sociedade contra a exclusão e de uma sociedade que dê igualdade de oportunidades para todos", disse António Serzedelo. Para o activista, é preciso sensibilizar a opinião pública portuguesa e os próprios casais homossexuais antes de se tomar decisões. "Na verdade, é preciso construir a casa não pelo telhado mas começar a construí-la da base. Eu sou absolutamente a favor do casamento, absolutamente a favor da adopção, mas entendo que é um processo que tem de ser trabalhado junto da população, junto dos poderes locais, junto dos heterossexuais e até junto dos próprios gays. Não se morre por falta de casamento, mas morre-se em Portugal por motivos de homofobia", afirmou.
in Público
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