BAN KI-MOON É O NOVO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU
Ban Ki-Moon foi hoje oficialmente eleito secretário-geral das Nações Unidas. Humilde e tranquilo, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul foi recomendado pelo Conselho de Segurança da ONU para substituir Kofi Annan, no início de 2007.
Os 192 membros da Assembleia-geral deverão endossar o nome do diplomata ainda este mês, como o oitavo secretário-geral da ONU desde 1946. Com mais de 30 anos de ligação ao universo das Nações Unidas, Ban Ki-Moon apresentou a sua candidatura a secretário-geral no início deste ano, transformando-se no primeiro sul-coreano a concorrer ao cargo.
Diplomata experiente, Ban Ki-Moon, de 62 anos, tem uma característica que agrada a todos os países envolvidos: a capacidade de dialogar com todas as partes e de ser um perito em negociar consensos sobre questões difíceis. A sua ligação nas negociações com a Coreia do Norte e o facto de ter sempre apoiado uma política de diálogo com Pyongyang também favoreceram a sua nomeação.
No entanto, o estilo moderado e apaziguador do novo secretário-geral da ONU, levou à apreensão de alguns países aquando da sua candidatura, pois duvidavam da sua capacidade de afirmação. Durante a sua campanha, o diplomata teve mesmo de desmistificar publicamente o conceito cultural asiático de ser humilde. “Humildade não deve ser confundida com falta de firmeza”, esclareceu.
A vasta carreira diplomática de Ban Ki-Moon começou na Índia, após ter terminado um bacharelato em relações internacionais, na Universidade de Seul, em 1970. O destino levou-o à divisão para a ONU do Ministério dos Negócios Estrangeiros do seu país. Mais tarde foi transferido para a missão sul-coreana nas Nações Unidas, acabando mesmo por ficar como director-geral da missão da Coreia do Sul na organização. Ban Ki-Moon foi ainda funcionário da embaixada da Coreia do Sul nos Estados Unidos e, em 1985, terminou um mestrado em política governamental na prestigiada Universidade de Harvard.
Em 1996, foi vice conselheiro de segurança nacional. Mais tarde foi promovido a embaixador e enviado para Viena, onde foi também presidente da comissão preparatória da Organização para o Tratado de Proibição de Testes Nucleares.
Em 2001, foi nomeado embaixador da Coreia do Sul na ONU. Três anos depois, assumiu o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros do seu país, posição que ocupa até hoje.
Ao longo da sua carreira, o diplomata foi condecorado não só pelo governo sul-coreano, com também por outros país, com os Estados-Unidos e a Áustria.
Os 192 membros da Assembleia-geral deverão endossar o nome do diplomata ainda este mês, como o oitavo secretário-geral da ONU desde 1946. Com mais de 30 anos de ligação ao universo das Nações Unidas, Ban Ki-Moon apresentou a sua candidatura a secretário-geral no início deste ano, transformando-se no primeiro sul-coreano a concorrer ao cargo.
Diplomata experiente, Ban Ki-Moon, de 62 anos, tem uma característica que agrada a todos os países envolvidos: a capacidade de dialogar com todas as partes e de ser um perito em negociar consensos sobre questões difíceis. A sua ligação nas negociações com a Coreia do Norte e o facto de ter sempre apoiado uma política de diálogo com Pyongyang também favoreceram a sua nomeação.
No entanto, o estilo moderado e apaziguador do novo secretário-geral da ONU, levou à apreensão de alguns países aquando da sua candidatura, pois duvidavam da sua capacidade de afirmação. Durante a sua campanha, o diplomata teve mesmo de desmistificar publicamente o conceito cultural asiático de ser humilde. “Humildade não deve ser confundida com falta de firmeza”, esclareceu.
A vasta carreira diplomática de Ban Ki-Moon começou na Índia, após ter terminado um bacharelato em relações internacionais, na Universidade de Seul, em 1970. O destino levou-o à divisão para a ONU do Ministério dos Negócios Estrangeiros do seu país. Mais tarde foi transferido para a missão sul-coreana nas Nações Unidas, acabando mesmo por ficar como director-geral da missão da Coreia do Sul na organização. Ban Ki-Moon foi ainda funcionário da embaixada da Coreia do Sul nos Estados Unidos e, em 1985, terminou um mestrado em política governamental na prestigiada Universidade de Harvard.
Em 1996, foi vice conselheiro de segurança nacional. Mais tarde foi promovido a embaixador e enviado para Viena, onde foi também presidente da comissão preparatória da Organização para o Tratado de Proibição de Testes Nucleares.
Em 2001, foi nomeado embaixador da Coreia do Sul na ONU. Três anos depois, assumiu o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros do seu país, posição que ocupa até hoje.
Ao longo da sua carreira, o diplomata foi condecorado não só pelo governo sul-coreano, com também por outros país, com os Estados-Unidos e a Áustria.
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